

As dificuldades que um dirigente de louvor confronta, enquanto está conduzindo o povo na adoração congregacional, são inúmeras. Dentre as mais corriqueiras e mais discutidas entre os líderes e dirigentes, está a excessiva preocupação com a aprovação e agrado dos homens no que diz respeito à sua performance. Na verdade, alguns expõem que a dificuldade está no fato de que nos prendemos demais naquilo que nossos olhos enxergam (o povo, o homem) e esquecemos de adorar “em espírito e em verdade” (ou seja, não dirigimos o louvor a Deus, mas ao povo).Percebo que muitos dirigentes estão com o coração aflito por causa deste problema. Eles estão com a consciência pesada, pois sabem que durante o culto se esquecem (involuntariamente) daquele que deveria ser o centro de todas as atenções. Alguns já me confessaram totalmente contristados: “Irmão, me ajuda porque eu não consigo me concentrar em Deus, estou muito preocupado com as pessoas!”Há algum tempo enfrentei este problema. Sentia-me culpado porque media o sucesso da minha direção na resposta, no “feedback” da igreja. Se eu percebia que o louvor estava fluindo e os irmãos estavam cantando conosco com toda a avidez, então concluía que Deus estava “aceitando” a adoração. Se nalgum dia a igreja não estivesse disposta a cantar, então era porque Deus não queria ser louvado, não era dia de louvor, ou seja, os ares espirituais estavam muito tenebrosos (que triste conclusão!).É um erro pensar que as músicas que agradam as pessoas, são as mesmas músicas que agradam a Deus e são as mesmas que ele quer ouvir no mesmo momento em que as pessoas querem ouvir. Às vezes, pecamos ao pensar que Deus é apenas mais um na platéia, que a opinião de Deus tem o mesmo peso que a opinião do irmão “José”, por exemplo. A voz do povo não é a voz de Deus! O povo é o povo e Deus é Deus! Muitas vezes já falei coisas durante o culto que desagradaram a homens, mas agradaram a Deus. Por outro lado, já falei palavras e cantei músicas para agradar a homens e acabei desagradando a Deus (e por isso me arrependo profundamente). Alguém poderia perguntar: “Então quer dizer que só tenho que cantar e ministrar palavras que desagradam os homens, para agradar a Deus?”. Naturalmente, não. Haverá momentos que o que Deus quer falar vai agradar aos homens, vai levar o povo à presença dele. E aí haverá a tão desejada fluência no louvor, porque a vontade de Deus vai ser valorizada, vai ter peso. Já foi dito: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.” (Gl. 1.10.)O que quero trazer à luz neste artigo, é que os dirigentes de louvor devem estar mais preocupados com Deus e sua vontade do que com o que o povo vai pensar ou falar de sua performance. Assim os dirigentes podem ficar mais descansados e em paz, pois fazer a vontade de Deus é infinitamente melhor do que fazer a vontade dos homens. Prefiro ser avaliado e julgado por Deus a homens. Então, meu irmão, descanse em Deus e se preocupe em ministrar a ele. Deus é misericordioso, já o povo não tem piedade (Mc. 15.14). Procure agradar a Deus. Quanto aos homens... bem, prepare-se... algumas vezes haverá críticas, insatisfação, desagrados, julgamentos e condenações. Quanto a Deus... Ele estará sorrindo para você! “Servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens.” (Ef. 6.7.) No amor de Cristo,
Ramon Tessmann
Postado por Fabiana A. de Carvalho
Ao buscas a vontade do Senhor, Deus falou com ele que por causa do arrependimento dele, que Ele não castigaria Judá durante o seu reinado. Imediatamente o rei Josias começa a grande reforma, veja abaixo quais foram as medidas que ele tomou:
OBS: Males praticados por Judá: Idolatria e prostiuição dentro do Templo do Senhor; prática de sodomia; astrologia; sacrificio dos próprios filhos em altares a deuses estranhos.
"E ofereceu Josias, aos filhos do povo, cordeiros e cabritos do rebanho, todos para os sacrifícios da páscoa, em número de trinta mil, por todos os que ali se achavam, e de bois três mil; isto era da fazenda do rei." II Crônicas 35.7
"Nunca, pois, se celebrou tal páscoa em Israel, desde os dias do profeta Samuel; nem nenhum rei de Israel celebrou tal páscoa como a que celebrou Josias com os sacerdotes, e levitas, e todo o Judá e Israel, que ali se acharam, e os habitantes de Jerusalém." II Crônicas 35.18
"E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao SENHOR com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças, conforme toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal." II Reis 23.25
Que possamos ser como rei Josias que ao ler a palavra de Deus, essa penetre em nosso coração ao ponto de gerarmos não só em nossas vidas, mas nas que estão ao nosso redor uma grande mudança, um grande arrependimento. Nossas vidas marcando essa geração!!
Fabiana A. de Carvalho
Defendendo-se, alguns dizem que são profissionais e que trabalham com a música secular porque o mercado de trabalho para o músico cristão, no meio evangélico, é escasso. Isso é verdade; até porque a profissão de músico evangélico não é mercado de trabalho aberto, ou seja, é profissão muito restrita, onde a relação procura e oferta, é brutalmente desproporcional. Possivelmente é mais de 50/1.
Ora, assim também era na congregação dos israelitas, onde apenas quatro mil músicos profissionais (1 Cr 23. 5) foram convocados para trabalhar como músicos. Observe-se que entre os restantes 34 mil levitas convocados por Davi e entre os mais de 3 milhões de hebreus que compunham a população de Israel, existiam outros milhares de músicos, que não tiveram espaço para trabalhar no templo.
Nem por isso ficaram sem trabalhar em outra profissão, nem deixaram de cantar ou tocar seus instrumentos para louvar a Deus. Assim também, milhares de músicos cristãos não terão lugar para trabalhar no meio evangélico, e necessariamente terão que procurar outra profissão para sobreviver.
Na música secular, por outro lado, o problema é o mesmo. Segundo o Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo, a situação do músico profissional, que nunca foi boa, atualmente é caótica.
Devido o surgimento da música eletrônica computadorizada, dos salões de dança com música eletrônica, e a proliferação dos estúdios digitais de gravação profissionais e amadores, estima-se que dos 40 mil músicos profissionais do Estado, incluindo-se os 20 mil inscritos na Ordem dos Músicos, mais de 60% já mudaram de profissão, e dos que ficaram, mais de 30% estão fazendo bico em outras atividades.
Charles Gounod, famoso compositor francês, autor de grandes obras, como Redenção, Mireille, Serenata, Ave-Maria e outras, talvez tivesse razão quando fez esta surpreendente afirmação: A música, como arte, é a mais esplêndida de todas; como profissão, é detestável; de resto, é justo que assim seja; a Terra não pode acolher o que pertence ao Céu.
Por outro lado, justificando o fato de estarem trabalhando na noite, alguns músicos cristãos dizem que estão seguindo a orientação de Paulo (1 Co 9. 22), segundo a qual, ele se fez de "fraco para com os fracos, a fim de ganhar os fracos". Ocorre porém que o texto em referência não se aplica aos não crentes, uma vez que Paulo se referia aos crentes fracos na fé, a saber, àqueles que não conseguiam discernir a doutrina cristã em relação aos preceitos mosaicos.
Os fracos desse texto não são incrédulos, e sim, crentes que precisavam ser fortalecidos na fé, a fim de viverem a liberdade com que Cristo os libertou. Portanto, o argumento, neste caso, não tem validade, pois do contrário os crentes teriam que participar do pecado para evangelizar os pecadores.
Já alguns músicos instrumentistas justificam sua atividade musical no mundo argumentando que o que eles fazem é apenas acompanhar os cantores, não tendo nenhuma participação na mensagem que eles transmitem. É óbvio porém que isso não é possível, uma vez que ao interpretar a música, o músico instrumentista inevitavelmente participa de toda a sua expressão.
Na verdade, ele se torna conivente com o cantor, com o qual estará participando ativamente na interpretação, no estilo e nas características da música, já que, através do seu instrumento, ele se torna intrinsecamente integrante da obra musical, cuja mensagem, transmitida pela letra, tem como único objetivo, expressar o mundanismo de Satanás, que se opõe a Deus e a tudo o que é espiritual.
Por conseguinte, vem a pergunta: que relação poderia ter o crente músico com a música mundana? Músico cristão é uma profissão como qualquer outra? Por um lado poderia o crente músico (cantor ou instrumentista) interpretar esse tipo de música por gosto ou profissionalmente, sabendo-se que o objetivo dessa música é se opor a Deus e afastar as pessoas do seu reino?
Poderia o crente, por outro lado, obter o seu sustento trabalhando, por exemplo, numa fábrica de cigarros ou de bebidas alcoólicas, sabendo-se que tais produtos só no Brasil matam mais de 300 mil pessoas por ano? A resposta é não.
Questionando-me um dos meus amigos músicos sobre música secular, perguntou-me: Caso uma cantora de ópera venha a se converter deverá parar de cantar ópera? A resposta poderia ser um sim ou um não, dependendo das circunstâncias. Veja que a mesma resposta serve para todos os músicos profissionais de música secular que também venham a se converter.
Observe-se que se a cantora de ópera pudesse refazer o seu repertório excluindo os temas mundanos, por exemplo, a ópera bufa e a ópera cômica, cujos temas irreverentes são essencialmente mundanos, a resposta poderia ser sim. E neste caso poderia até incluir no repertório óperas cristãs como a espiritual, denominada oratório, e a sacra, cujos temas são religiosos.
Porém, no caso da música popular, será isso inteiramente impossível, uma vez que o músico profissional desse segmento musical terá que estar na área para o que der e vier, ou seja, não poderá escolher o seu repertório, até porque, se o fizer, não encontrará emprego, já que a música secular, cujos temas são mundanos, é a que mais se destaca em todos os lugares.
Depois, levando-se em conta que a situação é delicada, o bom senso recomendaria a que, mesmo precisando arranjar outra profissão, caso não haja espaço para trabalhar no meio evangélico (e já se sabe que não o há), o músico profissional cristão, comprometido com o reino de Deus, não poderia se envolver com a música mundana propriamente dita, a menos que, abafando sua consciência, queira ignorar o ensino da Palavra de Deus.
Mas se ele vir a ser fiel e depositar a sua confiança na providência divina, as portas de trabalho vão se abrir, ainda que seja em outra profissão, porque Deus é fiel e, segundo a Bíblia, nunca se viu "o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão". Sl 37.25.
Davi, neste mesmo salmo já havia dito: "Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. Agrada-te do Senhor, e ele satisfará aos desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará". Vs. 3 a 5.
No entanto, a recusa em participar da música mundana não exclui a possibilidade de o músico cristão se prover dos recursos e conhecimentos técnicos musicais contidos no celeiro da música secular, pois a Palavra de Deus (1 Ts 5. 21) nos ensina que devemos julgar todas as coisas e reter o que é bom.
Creio no entanto que o celeiro da música evangélica mundial não é menos rico do que o celeiro da música secular. Até porque, do contrário, os músicos evangélicos não seriam tão assediados pelo setor secular, como, de fato, o são.
Se por um lado fora remido dos próprios pecados pelo sangue do Cordeiro, bem assim tendo sido tirado do império das trevas, o músico cristão não poderia, de outra forma, cantando ou executando músicas mundanas tornar-se parceiro de Satanás, o imperador das trevas. Não se serve a dois senhores. Ou se serve a Deus, ou se serve ao diabo.
"...As más companhias corrompem os bons costumes". 1 Co 15. 33.
"E não vos associeis às obras infrutíferas das trevas...". Ef 5. 7-11.
"Não te tornes cúmplice de pecados de outrem... ". 1 Tm 5. 22.
"... Não sejas participante dos seus pecados... ". Ap 18. 4.
Abraços pra todos Fabiana A. de Carvalho